domingo, 13 de maio de 2012

Óleo de Coco

Oi turma, olha só o que eu consegui: retirar o óleo de coco no forno solar. Ainda estou na experiência depois de finalizar darei as dicas.
Mais vejam a primeira experiência.





terça-feira, 1 de maio de 2012

Vantagens de um forno solar

  • Não gasta com gás de cozinha (mais uma vez o meio ambiente agradece);
  • Não gasta seu tempo manipulando os alimentos durante o cozimento;
  • Não queima os alimentos;
  • Não precisa de óleo para o cozimento.
Com tudo isso, economizamos até na água e no detergente, pois a lavagem das panelas leva menos tempo e esforço.


Minhas experiências no forno solar através de fotos

Arroz, feijão, legumes e doce.
 Minha filha saboreando uma torta de atum.

Bolo de milho.
Carne moida sendo preparada para cozimento.
Legumes preparados para cozimento.
Peixe cozido.
Frango cozido.
Peixe com molho de mostarda sendo preparado para cozimento.

Peixe com molho de mostarda cozido.
Doce sendo preparado para cozimento.
Doce cozido.

Doce de banana em calda.
Preparação dos legumes.

Arroz integral, feijão e legumes cozidos.
Bacalhau cozido.

Dicas para cozinhar no forno solar

  • O cozimento deve ser feito em panelas pretas;
  • A panela dever ser de preferência baixa e que o alimento fique sempre até a metade da panela;
  • O cozimento leva no minimo duas horas (Eu coloco as nove horas e ao meio-dia já estou degustando-o);
  • Os grãos são os únicos alimentos que levam água, e sempre com uma proporção menor do que o cozimento tradicional (ex: arroz - uma xícara de arroz e uma e meia xícara de água);
  • As carnes e os legumes não precisam de água.

Fotos Construindo o Forno Solar









Neste forno solar eu cozinho o almoço e a sobremesa, pois ele cabe até quatro panelas.


Passo a Passo Forno Solar

Este passo a passo você encontra no Blog do José Albano - Sabiaguaba Ceará: http://fornosolar.wordpress.com/construindo-o-seu/ 

Material para fazer o forno solar (um forno ou mais, quando indicado):

1 – Material de reciclagem:
- Caixas de papelão grandes
- Jornais velhos ou lã de vidro ou algodão grosso ou palha
- Sacolas plásticas (tipo supermercado) – Dois cabos de vassoura, de madeira
- Tira de borracha de câmara de ar
- Chapa de metal (folha de flandres, folha de zinco, bandeja ou tampa de ferro, etc)
2 – Material comprado:
- Cola plástica branca
- Rolo de papel de alumínio (largura maior ou menor)
- Pregos finos de 3 centímetros
- Dois metros de plástico transparente (incolor) de 0,15 ou 0,20 de espessura ou mais grosso
- 3 metros de fio de nylon médio
- Uma lata de tinta preta fosca em aerosol (de preferência do tipo para alta temperatura) – Dá para mais de um forno
- Um litro de tinta látex de parede, qualquer cor (opcional) – mais de um forno
- Uma caixa de tachinhas de sapateiro, nº 11 ou nº 2 – mais de um forno
- Uma folha de lixa para madeira nº 80 – mais de um forno
- Uma folha de lixa para metal nº 220 ou mais fina – mais de um forno
- Duas panelas de alumínio com tampa (de preferência baixas e de grande diâmetro)
3 – Ferramentas para a oficina:
- Lápis ou caneta
- Régua
- Estilete
- Tesoura grande
- Tesoura para metal em folha
- Martelo
- Serrote
- Alicate
- Furadeira com broca fina
- Pincel chato médio ou rolo pequeno

 

FORNO SOLAR DE TAMANHO TÍPICO

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Figura 1
As caixas podem ser maiores e o espaço entre a caixa menor e a maior pode variar para um pouco mais ou um pouco menos e não precisa ser igual nos 4 lados. A caixa maior também pode ser mais funda, mas a caixa menor não deve ultrapassar 20 cm de fundura para não aumentar a sombra projetada sobre as panelas quando o sol está mais baixo no céu.
Em qualquer dimensão, o forno solar pode funcionar. Mas em geral, os fornos maiores aquecem mais por terem uma área maior de captação da luz solar. É mais conveniente também por abrigar maior número de panelas. (O limite prático para o tamanho do forno é o peso e o volume que podem causar dificuldades de locomoção).

 

PREPARANDO A CAIXA MENOR

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Figura 2
1 – Começar colando no fundo da caixa todas as abas descoladas. Espalhar a cola com pincel ou espátula (ou um pedaço de papelão dobrado). Usar pesos – tijolos, livros, etc – até a cola fixar.
2 – Marcar a caixa nos 4 lados, por dentro e por fora, com uma linha pontilhada 20 cm acima do fundo.
3 – Cortar, com faca serrilhada ou estilete, os 4 cantos da caixa até a linha pontilhada.
4 – Depois de cortar, fazer vincos sobre as linhas pontilhas usando régua e uma colher. Isso facilita as dobraduras.
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Figura 3 - Passar a ponta da colher fazendo pressão ao longo da linha pontilhada.
5 – Depois de criar os vincos sobre as linhas pontilhadas, dobrar para o lado de fora da caixa todas as abas, colando nos 4 lados. Depois de espalhar a cola com uma espátula, um pincel ou um pedacinho de papelão, fixar as partes a serem coladas, aplicando um peso (livros ou tijolos, por exemplo), até a cola segurar. Usar cola branca (cola plástica) ou cola caseira feita com goma ou farinha de trigo.
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Figura 4
6 – Se ainda sobrarem pedaços das abas, criar vincos, dobrar e colar no fundo da caixa.
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Figura 5

FORRANDO A CAIXA MENOR COM PAPEL ALUMÍNIO

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Figura 6
1 – Aplicar cola nos 2 lados de cada canto interno da caixa. Aplicar também na base do canto.
2 – Cortar 4 faixas de papel alumínio de mais ou menos 8 cm de largura, por 25 cm de comprimento. Dobrar ao meio com uma régua e aplicar sobre cada canto com a parte fosca do alumínio em contato com a cola.
3 – Cortar no canto da faixa de alumínio. Dobrar e colar nos lados de fora da caixa.
4 – Com os 4 cantos já forrados, espalhar cola no fundo e nas paredes laterais internas da caixa colando, em seguida, o papel alumínio. Aplicar o papel alumínio com a parte mais fosca para baixo, sobre a cola, e a parte mais brilhante para cima.
5 – Passar sobre o alumínio um pano seco para reduzir as rugas e as bolhas de ar, melhorando, ao mesmo tempo, a aderência da cola.
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Figura 7
6 – O papel alumínio deve ser dobrado sobre as bordas da caixa e colado também nas laterais externas da caixa, pelo menos até a metade.

FAZENDO A CHAPA COLETORA QUE VAI NO FUNDO DA CAIXA MENOR

No fundo da caixa menor, vai a chapa metálica pintada de preto fosco sobre a qual colocam-se as panelas. Essa chapa coletora absorve a luz do sol transformando-a em calor.
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Figura 8
Essa chapa não deve encostar diretamente no fundo da caixa para não transmitir parte do seu calor para o fundo. Para garantir o isolamento térmico entre a chapa e o fundo, pregar embaixo, no sentido do comprimento, 3 pedaços de cabos de vassoura fixados por pregos que atravessam a chapa de cima para baixo, através de pequenos furos. No caso de uma chapa de metal mais fina, os cabos de vassoura ajudam a manter a chapa mais plana e mais resistente.

PREPARANDO A CAIXA MAIOR

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1 – Comece colando no fundo todas as abas que estejam descoladas, use um peso (tijolos ou livros) até fixar.
2 – Marcar a caixa nos 4 lados, por dentro e por fora, com uma linha pontilhada, 28 cm acima do fundo.
3 – Cortar nos 4 cantos até a altura da linha pontilhada.
4 – Depois de fazer vincos sobre as linhas pontilhadas, usando uma régua e uma colher, dobrar as abas para dentro formando uma tampa sobre a caixa.
5 – Colocar a caixa menor, já forrada de alumínio, centralizada sobre a tampa da caixa maior.
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5 – Colocar a caixa menor, já forrada de alumínio, centralizada sobre a tampa da caixa maior.
6 – Marcar o contorno fazendo uma linha pontilhada com lápis ou caneta. Fazer isso sobre todas as abas de papelão que cobrem a caixa.
7 – Fazer vincos sobre as linhas pontilhadas com uma régua e uma colher e em seguida dobrar para dentro da caixa cortando os excessos – as abas dobradas para dentro não devem ser maiores do que a profundidade da caixa menor, isto é 20 centímetros.
Dica: para fazer os vincos com maior facilidade, emborcar a caixa com a boca para baixo sobre uma mesa, com as abas abertas para os 4 lados.
8 – Duas das abas, em lados opostos, devem ser cortadas nas laterais para permitir o fechamento das 4 abas. Ao fechar as abas, fechar primeiro as internas e depois as cortadas.
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9 – A caixa maior deve ainda ser pintada para tornar o papelão impermeável, aumentando assim sua vida útil. Pode-se também decorar a caixa fazendo desenhos ou colando figuras sobre as laterais pintadas. Nesse caso, é bom aplicar um verniz transparente ou uma solução fina de cola branca para impermeabilizar as figuras.

 Preparando o isolamento térmico da caixa maior

 Embora isso não seja fundamental, é desejável forrar com papel alumínio todo o interior da caixa maior. Sua função é refletir de volta para dentro da caixa algum calor que tenha atravessado o isolamento.
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O espaço entre as caixas pode ser preenchido com uma variedade de materiais leves tais como: jornal velho rasgado em tiras, lã de vidro, palha, folhas secas, lã, algodão grosso, penas, enchimento de travesseiros, folhas de papelão, retalhos de pano, etc. Isopor e espuma de borracha não são adequados por exalarem odores desagradáveis ou gases tóxicos quando aquecidos.
No fundo da caixa maior, é mais simples fazer o isolamento com folhas de papelão de embalagens, empilhadas até a altura de 8 ou 10 centímetros.
Para o enchimento das paredes laterais, não importando o material isolante escolhido, o ideal é encher sacolas de plástico dos supermercados. Dessa maneira, é possível arrumar o enchimento das paredes verticais, sem que o material caia para o fundo da caixa.

FAZENDO A TAMPA DO FORNO SOLAR

A tampa é feita com 4 pedaços de cabos de vassoura aparafusados e pregados nos 4 cantos. O uso de cola branca além do parafuso pode tornar desnecessário o uso de pregos.
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18Detalhe do corte a ser dado em cada ponta do pedaço mais longo dos cabos de vassoura. É aconselhável furar antes de usar pregos e parafusos. O uso de cola ou de um prego ao lado do parafuso evita que a outra peça gire livremente. Essa fixação extra é importante na hora de esticar os barbantes de apoio da sobretampa e na hora de pregar o plástico na moldura.
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Esticar o plástico transparente por baixo da moldura de cabos de vassoura, dobrando e pregando por cima com tachinhas de sapateiro, grampos de pistola ou grampeador de papel.

FAZENDO A SOBRETAMPA DE PLÁSTICO TRANSPARENTE

Com a tampa colocada sobre as paredes da caixa grande, tomam-se as medidas para cortar o plástico da sobretampa. Usar fita métrica ou trena.
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Usando a sobretampa

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A sobretampa de plástico transparente deve cobrir a tampa e descer pelos 4 lados da caixa maior até sua base, onde é fixada por elástico, barbante, corda ou uma liga de borracha cortada de uma câmera de ar de pneu.
A função da sobretampa é vedar a saída de calor garantindo a mais alta temperatura no forno solar, através da manutenção de um colchão de ar entre os dois plásticos – da tampa e da sobretampa – criando assim um isolamento térmico e maior rendimento.

CORTE ESQUEMÁTICO DO FORNO SOLAR

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1 – Sobretampa de plástico transparente descendo sobre os 4 lados da caixa grande preso perto da base com uma liga de borracha de câmera de ar ou elástico.
2 – Espaço de ar criando isolamento térmico entre a tampa, pregada embaixo da moldura de cabos de vassoura e a sobretampa esticada por cima.
3 – Tampa de plástico transparente esticado por baixo de uma moldura de cabos de vassouras.
4 – Panela preta com tampa de encaixe para reduzir a perda de vapor.
5 – Cabos de vassoura criando apoios para a chapa coletora, isolando-a do contato com o fundo da caixa.
6 – Chapa preta de metal – coletora de luz que transforma a luz do sol em calor.
7 – Sacos plásticos contendo tiras de papel jornal amassadas, criando um isolamento térmico entre as paredes da caixa menor e as da caixa maior.
8 – Pedaços de papelão empilhados no fundo da caixa maior criando o isolamento térmico na base do forno.
9 – Liga de borracha de câmera de ar prendendo a sobretampa de plástico transparente.